A queda de Constantinopla em 1453 representou profundas mudanças que afetaram as nações europeias daquele período e, consequentemente, o mundo todo. Constantinopla estava entre as principais rotas comerciais terrestres e marítimas para o comércio entre Europa e Ásia. O principal porto que ligava o mar mediterrâneo ao mar negro localizava-se naquela região. A tomada da cidade forçou os europeus a buscarem rotas alternativas para que suas mercadorias chegassem ao mundo asiático, dando início às grandes navegações.
A cidade deixou de ser um símbolo da cristandade para se tornar um símbolo da cultura islâmica. Foram construídas grandiosas mesquitas imperiais que, além de servirem de centros de orações, também tinham suas partes utilizadas como hospitais, escolas e balneários públicos. Constantinopla fora desligada do
mundo ocidental.
A
queda de Constantinopla em 1453, para muitos historiadores, marca o fim da
Idade Média. A tomada da cidade pelos Otomanos marcaria o início de grandes
transformações mundiais, começando com as grandes navegações, onde seriam
descobertas novas terras e sociedades, povos diferentes que mudariam a maneira
de os europeus encararem a si mesmos. Era o início da Idade Moderna.
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