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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

A Queda de Constantinopla e suas Consequências



     Constantinopla, atualmente Istambul, localizada na Turquia, em uma região estratégica, foi a capital de vários impérios, recebendo diversas denominações desde a sua fundação. No ano de 330 foi declarada capital do Império Romano por seu fundador, o imperador Constantino. Em 1453, tornou-se a capital do Império Otomano, perdurando como tal até 1922. Em 1923 foi criada a República da Turquia, que mudou o nome da cidade definitivamente para Istambul.
     A queda de Constantinopla em 1453 representou profundas mudanças que afetaram as nações europeias daquele período e, consequentemente, o mundo todo. Constantinopla estava entre as principais rotas comerciais terrestres e marítimas para o comércio entre Europa e Ásia. O principal porto que ligava o mar mediterrâneo ao mar negro localizava-se naquela região. A tomada da cidade forçou os europeus a buscarem rotas alternativas para que suas mercadorias chegassem ao mundo asiático, dando início às grandes navegações. 
     A cidade deixou de ser um símbolo da cristandade para se tornar um símbolo da cultura islâmica. Foram construídas grandiosas mesquitas imperiais que, além de servirem de centros de orações, também tinham suas partes utilizadas como hospitais, escolas e balneários públicos. Constantinopla fora desligada do mundo ocidental.




     A queda de Constantinopla em 1453, para muitos historiadores, marca o fim da Idade Média. A tomada da cidade pelos Otomanos marcaria o início de grandes transformações mundiais, começando com as grandes navegações, onde seriam descobertas novas terras e sociedades, povos diferentes que mudariam a maneira de os europeus encararem a si mesmos. Era o início da Idade Moderna.



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