Os
colonos americanos, cansados das taxas excessivas, se rebelaram. A princípio, a
revolta não intencionava a independência, porém, os ingleses insistiam em
afirmar-se no direito de taxar os colonos para financiar a defesa militar da
colônia. Os protestos eclodiram com as taxações no chá. Alguns colonos lançaram
ao mar todo carregamento de chá de um navio. A resposta da coroa foi imediata.
Os americanos tentaram uma solução através do parlamento britânico. O congresso
os declara traidores.
Então, os colonos respondem com a Declaração de Independência
dos Estados Unidos da América, em 04 de julho de 1776. Espanha, França e Países
Baixos providenciaram secretamente armas e munições para o novo país, que
forçou a Inglaterra a reconhecer a sua independência em 1783.
O
processo de independência das colônias espanholas na América, além de receber
influências da própria independência dos EUA e dos pensamentos iluministas,
também foi influenciado pelas reformas borbônicas e rebeliões coloniais.
Os
colonos latino-americanos também sofriam com as taxações impostas pela coroa,
assim como os estadunidenses, entretanto, com as reformas borbônicas, essas
taxas se tornam mais pesadas, sendo fator decisivo para o início do processo de
independência. A independência da América do Sul começou com o Vice-Reino do
Rio da Prata, que decretou sua independência em 1816, reafirmando com a
vitória dos criollos sobre os espanhois em 1824. O Chile e o Paraguai rompem com os revolucionários e se tornaram independentes. Já nas terras do norte, o líder Simón Bolívar lutou pelas independências da Venezuela, Colômbia, Bolívia, Equador e Peru, vencendo diversas batalhas contra a Espanha. Porém, seu sonho de tornar essas nações em uma só, nunca se realizou.
A independência dos Estados Unidos
serviu de exemplo para os colonos da América Espanhola, porém tem algumas
características ímpares. Algumas delas são: a questão geográfica, onde os
colonos ingleses estavam isolados das influências e ameaças de
outros povos; a questão religiosa, onde o papel da fé e os valores protestantes
moldaram a formação da identidade nacional estadunidense.
Nenhum comentário:
Postar um comentário