Museu do Café Cel. Francisco Schmidt Campus da USP de Ribeirão Preto, SP |
O Museu do Café apresenta toda a História do café no
Brasil, seu percurso desde a Etiópia, (de onde é originário), suas primeiras
mudas trazidas ao Brasil por Francisco de Melo Palheta, até sua chegada em
Ribeirão Preto, na fazenda do Sr Francisco Schmidt; seu desenvolvimento, sua
proporção econômica, o surgimento e melhoramento de máquinas de beneficiamento,
cultivo e transporte; o emprego de mão de obra escrava e de imigrantes; suas
influências nas relações sociais e no desenvolvimento de culturas.
A instalação
do Museu do Café remonta à década de 1950. Na década de 1930 a fazenda Monte
Alegre foi desapropriada pelo Governo do Estado, que, por volta de 1948 a
constituiu como patrimônio da Universidade de São Paulo. O governo estadual
doou para a prefeitura de Ribeirão Preto uma área de 17000 km² (a antiga sede
da fazenda) para as instalações de um complexo de museus.
Lago antiga Faz. Mte Alegre |
Na última década, foram conhecidos problemas
importantes de ordem estrutural e na preservação de muitos acervos que em
épocas passadas eram considerados de pouca importância, mas na atualidade compreende-se
que a memória, mesmo fragmentada, pode ser organizada e classificada. O
problema era tão que nos porões dos museus havia grande quantidade de objetos
misturados, como: luminárias, artefatos indígenas, esculturas, tecidos, animais
empalhados, etc. Providências foram tomadas: estabeleceu-se um plano diretor e
no decorrer de alguns anos conseguiu-se grandes melhoras.
A comunidade
foi envolvida e incluída nos interesses do museu. Aos domingos, o projeto ‘Café
com Chorinho no Jardim Botânico’ tem o objetivo de envolver as pessoas e
repensar as relações da comunidade com o museu.
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